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Coluna Ana Lavratti: De blogueira na RBS ao Mestrado na UFSC sobre o meio digital
25 de Fevereiro de 2019

Coluna Ana Lavratti: De blogueira na RBS ao Mestrado na UFSC sobre o meio digital

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Por Ana Lavratti 25 de Fevereiro de 2019 | Atualizado 25 de Fevereiro de 2019

 

Nos dias 04.02, 11.02 e 18.02, como candidata ao prêmio ACIF Mulheres que Fazem a Diferença, compartilhei na Coluna um pouquinho do que contei no case de inscrição. Aqui vai a parte 4, quando migrei pro mundo digital dando vazão ao viés Sustentável no Mestrado, como colunista social e com minha palestra disponível na web.

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Mesmo correndo há quase 20 anos, minha primeira medalha só veio em 2008, quando as corridas de “grife” se espalharam pelo Brasil. Então lá fui eu, na melhor companhia do marido atleta, estrear no circuito Track & Field. Os pés pintados de lama… A alma lavada da chuva, pontual e incisiva, fiel feito torcida. Exatamente um ano após a cirurgia pra chacinar um câncer, só eu sei o que era, pra mim, ver a Saúde ao meu alcance. Então baixei a cabeça, em gratidão e reverência, e vesti a medalha quadrada, como é a vida de quem revida… se agarrando às quinas onde arremeto e recomeço.

 

Foram tantas lições extraídas da pista, tanto rigor pra burlar as dormências, que de repente não me contive. Já sonhava em propagar o privilégio que eu tive… Mostrar que é possível ter uma vida normal, mesmo com toda a turbulência hormonal (pela retirada da tireoide). Então propus à RBS criar o blog “Correr é Poder”. Lá longe, em 2011, o assunto precedia de tal forma a febre das corridas que a estreia foi notícia no Bom Dia SC. Depois na TVCom e no próprio DC. Até que a minha experiência, onde corria, o que sentia, fez do meu blog um dos poucos indexados ao menu digital da RBS em Santa Catarina e também no Rio Grande do Sul, com chamados por todos os lados… via Esporte e pelos cadernos femininos.

 

Minha estreia no mundo digital não tardou a ser notícia na revista Shape, catapultando ao infinito a preocupação em fazer melhor, a responsabilidade social, o respeito ao que envolve a questão ambiental. Se por um lado sempre tive um viés sustentável, trabalhando em home office mesmo atendendo grandes clientes – como Colégio Catarinense e Yázigi na área da Educação, Grupo Novo Brasil e Grupo Ibiza, no entretenimento -, por outro eu sabia que a tecnologia ainda clamava por ser explorada. E no auge das minhas leituras, sujeitei o papel à censura!

 

Mestra pela UFSC aos 47 anos, num mundo tão distante daquele de 30 anos antes, quando “recheava” o jornal datilografando cada sinal, fiz da web uma obsessão, das fontes de pesquisa ao tema da dissertação. Bolsista pela Capes (ganhando pra estudar!), não só propus uma abordagem inédita cruzando Jornalismo e Tradução em a “Notícia em meio digital online, da leitura à tradução colaborativa”, como ainda tive meu artigo publicado na Europa, com o aval da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação.

 

Mas se eu muito me orgulho de concluir o Mestrado com três vínculos vigorosos – como assessora de comunicação, escritora e colunista social -, com o marido muito doente e sem ganhar um quilo sequer, me orgulho mais ainda do padrão que quiser manter: das 85 fontes inseridas na bibliografia, apenas um livro permanece comigo. Os demais, baixei na internet ou consultei na biblioteca, dando vazão à veia sustentável que desde então permeia minhas decisões.

 

Se entre 2014 e 2015 fui colunista social no Notícias do Dia, circulando todos os dias em papel jornal, desde 2016 estou em meio digital, sem impressão, sem transporte, sem qualquer impacto sobre a natureza. Pioneira em seu formato, a Coluna publicada aqui, no portal que tanto admiro, traz coberturas de eventos, entrevistas em vídeo e meus testemunhos com total transparência, onde conto o que aprendi entre a Saúde e a doença. Contemplando leitores fieis pelo site com mais de um milhão de views, por linhas de transmissão no What’s App, Linkedin, Twitter, Instagram e Facebook, a Coluna circula também via mailing, aportando a cada edição em 25 mil e-mails.

 

Completando o rol de mudanças sustentáveis, que me mantém em home office e escrevendo em meio digital, ainda lancei na web minha palestra de superação. O mesmo conteúdo apresentado em momentos memoráveis – na abertura oficial do #OutubroRosa em Florianópolis, no aniversário do Núcleo da Mulher Empresária da Associação Comercial e Industrial de Itajaí, no encontro da Rede da Mulher Empreendedora com inscrições esgotadas de forma antecipada -, está disponível em vídeo no portal LabDaVida

 

O que eu conto ali?? Prometo contar aqui!! Como sobrevivi com o marido na UTI… sem deixar de correr – literalmente – atrás dos sonhos e da saúde. Porque conhecia meu éden de endorfina e mantive meu propósito esculpido na rotina.

 

 

 

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