Linx aponta formatos e tendências para o e-commerce em 2020
23 de Janeiro de 2020

Linx aponta formatos e tendências para o e-commerce em 2020

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O varejo está sendo revolucionado por novas tecnologias, plataformas e ferramentas que surgem a todo tempo e serve para personalizar a experiência de compra do cliente, otimizar tempo e, consequentemente, potencializar as vendas. Sendo assim, os varejistas precisam estar atentos às movimentações do mercado.

Recentemente uma pesquisa publicada pelo Google apontou que as vendas por e-commerce irão dobrar em cinco anos, chegando a R$ 85 bilhões. E até 2021, o crescimento do setor será, em média, 12,4% ao ano. Sendo assim, é primordial que o segmento compreenda que mais do que atender o cliente e oferecer experiências de qualidade, é necessário se antecipar às demandas.

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Pensando nisso, Alessandro Gil, diretor de Omnichannel, Ecommerce e Marketplace da Linx, líder e especialista no varejo, lista os principais formatos e tendências que merecem atenção para 2020:

Unified Commerce
O Unified Commerce coloca o cliente no centro das decisões durante toda a jornada de compra e proporciona ao usuário uma experiência completa ao integrar, em uma única plataforma, a gestão de todos os canais. Informações como o histórico de compras e vendas, pagamentos e de suporte se entrelaçam não somente no canal online, mas também na loja física. O processo unificado, incluindo as tomadas de decisão, permite que as empresas se utilizem de dados e machine learning para oferecer ofertas personalizadas, levando em consideração perfil e histórico de consumidores.

Expansão do Omnichannel
Os consumidores desejam encontrar cada vez menos barreiras entre o on e o offline, e quem apostar nesta tendência estará à frente da concorrência. Um estudo realizado pela Deloitte mostra que os clientes que transitam entre os canais gastam 82% a mais do que aqueles que utilizam tradicionalmente apenas um ponto de contato. Dados da Linx comprovam que os varejistas tiveram uma boa adesão ao ‘pick up in store’ durante a Black Friday 2019, ou seja, a compra realizada online com retirada em loja física. As marcas que ofereceram esta opção ao consumidor viram que a retirada em loja representou 15% das vendas online totais.

O ‘showrooming’ também reforçou o avanço do omnichannel e registrou um crescimento de 130% de participação nas vendas na comparação com o ano anterior. A modalidade garante que o consumidor receba o produto mesmo que não o encontre na loja física, pois ele é entregue mais tarde pelo e-commerce. Por isso, a integração entre os ambientes físicos e virtuais deve se popularizar a cada ano que passa e 2020 deve representar uma consolidação deste modelo no Brasil, que também já está no caminho para o Unified Commerce.

Same Day / Next Day Delivery
Com a chegada oficial da Amazon em 2019 e a parceria da Linx com o Delivery Center, o e-commerce está mais atento para adotar estratégias de logística e entrega. A principal aposta é a entrega no dia seguinte – Next Day Delivery. Essa modalidade exige planejamento e investimento em parcerias para funcionar, mas agrega um grande valor à experiência de compra e pode ser decisivo para a escolha do consumidor. Se bem aplicada, a possibilidade pode evoluir para envios até mesmo no mesmo dia da compra.

Ads e o varejo online
A mídia programática chega como revolução na publicidade e funciona como forma automatizada e eficiente de comprar espaços publicitários na internet. Diferente dos processos tradicionais, a compra de mídia é feita diretamente via software, muitas vezes em tempo real. Os dados gerados permitem anúncios muito segmentados, que olham o perfil do usuário e cada momento na jornada de compra. Esse modelo permite mais transparência nos dados e que o processo seja otimizado constantemente em tempo real, agilizando a tomada de decisões. O resultado para as marcas? Ter seus anúncios veiculados em sites relevantes, com um preço justo e impactando o consumidor certo.

Voice Commerce
A popularização do Voice Commerce se deu principalmente por conta de assistentes de voz, como Siri e Alexa. A tecnologia já é usada para consultar a previsão do tempo, traçar uma rota no GPS ou pesquisar algo no Google, mas isso é apenas o começo. Nos EUA, por exemplo, 35% das pessoas que possuem assistentes de voz já fizeram compras pelos dispositivos.

Aumento de Marketplaces
O estudo “Panorama dos Marketplaces no Brasil”, realizado pela Precifica, mostra que o número de lojistas que atuam em shoppings virtuais, como Walmart, Americanas e Extra, passou de 7,4 mil em setembro de 2017 para 14,2 mil em setembro de 2018, um crescimento de 90,7%. Considerando que 61% desses vendedores operam em marketplaces há menos de um ano, esses ambientes de negócios online ainda têm muito espaço para crescer. Em 2019, Magalu e B2W se juntaram à Linx para reduzir custos de frete e prazos de entrega, além de expandir a opção de retirada em loja para mais regiões do Brasil.

Mobile
A expansão do mercado de dispositivos móveis vem impulsionando as vendas por este meio. Considerando que o pagamento via smartphones e tablets ficará mais popular à medida que os consumidores se sentirem confortáveis, essa é uma tendência que não deve parar de crescer. Alguns exemplos de aplicativos já inseridos neste contexto são os de entrega de comida, compra coletiva, além de marketplaces que vendem diversos tipos de produtos. Na Black Friday de 2019, 44% das compras foram realizadas via mobile, de acordo com dados da Linx.

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