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Alguns insights do Fórum Digitalks realizado na semana passada em São Paulo
15 de Agosto de 2016

Alguns insights do Fórum Digitalks realizado na semana passada em São Paulo

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Nos dias 10 e 11 de agosto profissionais de vários cantos do Brasil marcaram presença no Expo Fórum de Marketing Digital 2016, realizado pelo Digitalks, considerado um dos maiores do Brasil no gênero. Duas empresas parceiras do AcontecendoAqui, iw2 e bcomb, representadas por suas diretoras, respectivamente, Tânia Vicente e Cláudia Boaventura – ambas direroras da ABRADI/SC – participaram do evento e compartilham aqui alguns destaques do evento.

Talkshow com Martha Gabriel e Renato Meireles – Quem é o consumidor brasileiro
“O Brasil mudou muito nos últimos 10 anos. Bolso não é cabeça.
Apenas 25% das pessoas da classe A fizeram faculdade. Poucas viajaram para fora e apenas 30% falam inglês.
A pesquisa precisa ser atualizada sempre, pois tudo muda o tempo todo.
Não se pode mais tabelar as pessoas de forma fixa, como pensávamos antes. Sem rótulos.
Os agrupamentos são diferentes para cada tipo de produto. Somente a parte digital consegue atingir fomas e públicos tão diferentes.

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As marcas não são mais os protagonistas, e sim as causas.  E hoje, as pessoas são donas de suas próprias histórias. A Selfie é uma confirmação e empoderamento das pessoas em relação as suas escolhas.

Deixamos de ser espectadores para nós tornarmos compartilhadores. Geradores de conteúdo. Agora nós podemos, o emponderamento não é só feminino e sim de todos.

O desafio das empresas: como se comunicar com os grupos em determinados contextos. O emponderamento digital ampliou muito a forma como as pessoas consomem e decidem a compra.

O empoderamento financeiro trouxe mais opções das pessoas empreenderem de forma muito simples, como YouTube, Airbnb, Uber e etc. Essas novidades trouxeram consequências no comportamento que ainda não entendemos. Esse empreendedorismo que fez com que as pessoas mudassem de classe e se tornaram a primeira geração de suas famílias com dinheiro.

Essa facilidade está impactando as grandes empresas, com a tecnologia ficando cada vez mais barata e acessível, tornando as pessoas mais valiosas do que as ferramentas em si.

Não podemos mais focar nas classes na hora de selecionar o público, e sim a personalidade das pessoas.

Se não entendemos o amor no Excel, não vamos entender o público consumidor.

O machismo ainda é muito enraizado no Brasil. Precisamos respeitar as pessoas. Nos enxergar dentro da sociedade. Se não entendemos nossa condição de privilégio, não podemos entender o próximo. A meritocracia funciona se todos largam do mesmo lugar. Sempre achamos que nossa razão é a melhor e não aceitamos a do próximo, a empatia e generosidade são a nova revolução.

Junto com a crise econômica chegou uma crise de perspectiva, as pessoas estão se sentindo muito perdidas. Não nos sentimos representados.
O sentimento gera a crise. Os pessimistas compram em média 15% a menos que os otimistas, em compensação, são os que menos estudam. Não podemos deixar o cliente irritado. Clientes otimistas fazem a economia girar e vão mudar como as coisas estão.

A sociedade da aprendizagem é a sociedade que melhor sair da crise, pois não para de investir em estudo, inovação, valor e qualidade.

A pesquisa não é nada mais que a fotografia de um momento. Tudo muda, precisamos analisar o todo momento. Os relatórios são apenas documentos, não para tomar decisões.”

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Fred Rocha – Especialista em Varejo e Consumo
“Precisamos parar de ficar em entender as ferramentas e entender as pessoas. As pessoas estão conectadas, mas não as entenderemos se não as conhecermos. Por mais que estejamos conectados, não conseguimos nos conectar a ela. Entre nós e elas, temos as empresas. Um clique é uma pessoa e nós ainda não conseguimos entender isso.

…os clientes lojistas largam os clientes nas redes des sociais. Demoram muito a responder às solicitações online. Não adianta só viver o cartão de visita.

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James Conrad – TNC
Quem nasceu depois do ano 2000 se comporta de maneira diferente. Nós lemos muito mais os comentários das pessoas nas postagens das marcas, vemos vídeos e lemos conteúdos que julgamos importantes e interessantes.
A infraestrutura já existe, mas a CONFIANÇA é a coisa mais importante, se não as pessoas não compram mesmo. Hoje o BRASIL está começando a chegar na terceira fase, onde preferimos a compra real, porém temos experiências positivas no online e conseguimos escolher baseados em valor de compra.
Mais uma vez observamos como o conteúdo é importante e como ele influencia de forma direta os consumidores.
Quando fecham um cliente eles também têm o tempo de planejamento e fazem workshops com outras pessoa que têm marcas que atendem um público similar.
*Fazer pesquisa nas lojas fisicas e perguntar para os cliente finais o que ele querem e o que acham da marca, fazendo o processo contrário.
O comportamento B2B ainda não é tão mapeado.”

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Austin Knight – Hubspot – UX Designer 
O Hubspot tem 8 milhões de acessos por mês.
DESIGN + SALES + MARKETING = venda perfeita
Nosso foco na usabilidade é sempre focado nas pessoas. O usuário é o centro das aprovações e decisões da empresa. As pessoas não podem sentir que estão em lugares diferentes, precisam se sentir seguras. O que pensamos: social media posts, resultados de busca, links patrocinados.
Pre-site = social media, resultados de buscas e links patrocinados
On site= LP, navegação
Pós site- e-mail marketing
Quando falamos de Usabilidade, não estamos falando apenas de layout  e sim do conteúdo. Não queremos LOUCAMENTE que a pessoa faça o cadastro, mas que ela QUEIRA fazer o cadastro.

Conteúdo é rei ou CONTEXTO é rei?

LEAN UX = CHECK > THINK > MAKE

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Maria Clara Guimirães e Julia Braga – Fast Track | Estratégias Digitais na Indústria Fonográfica
“É uma empresa de cria tendências e não as copia. De 1975 a 2016 mudaram várias vezes e já mudaram a forma como o consumo de música é feito. Desde LP, fita, cd, download e agora Streaming.
A música foi a primeira indústria a se tornar digital.
Antes a música era comprada e gerada pelo PC e agora o streaming é via celular.

Em todos os contextos algo que sempre é forte é o PODER da música.
‘Um fã apaixonado é o melhor bem que uma marca pode ter.’
Os artistas estão mais concscientes que são geradores de conteúdo para grandes marcas trabalharem.
O Nego do Borel é um grande case, de artista que conseguiram mudar sua postura e o público que era impactado.
Enrique Iglesias x tinder – case para melhorar a visualização e o impacto do artista
Justin Timberlake x Trilha Sonora Trolls = orgânico com milhões de views e viralizou
SIA e SNAPCHAT – Filtro da peruca trouxe a promoção da música Cheap Trills”

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