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ONU Mulheres junto ao McCann Worldgroup promove chamado para acabar com a violência sexual
03 de Dezembro de 2019

ONU Mulheres junto ao McCann Worldgroup promove chamado para acabar com a violência sexual

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No Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, a ONU Mulheres em colaboração com o McCann Worldgroup, lançou uma campanha regional que, durante as próximas semanas, irá enfatizar o assunto e as agressões sexuais como uma questão que deve ser abordada pela sociedade como um todo.
 
O vídeo da campanha, elaborado por uma equipe criativa da McCann, é focado na ideia de que uma das poucas vezes em que um homem pensa no medo de ser estuprado é quando imagina que pode ir para a cadeia, enquanto para as mulheres, é um medo diário.

A peça propõe aumentar a conscientização sobre o problema, com mudanças nas condutas, comportamentos e atitudes masculinas que contribuam para a geração de novas práticas e crenças culturais alinhadas aos direitos de mulheres.

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O presidente regional de McCann Worldgroup para América Latina e Caribe, Fernando Fascioli, afirma: “pedimos não só que mais pessoas participem do trabalho da ONU Mulheres e desse grande desafio de erradicar estereótipos negativos e preconceitos inconscientes, mas, acima de tudo, o compromisso com uma sociedade mais inclusiva e sem violência, particularmente no âmbito de gênero. É uma grande tarefa que depende das ações de todos em diferentes níveis.” 

No Brasil, Panamá e Uruguai, 1 em cada 7 mulheres sofreu violência física e/ou sexual, enquanto o número é de 6 em cada 10 mulheres na Bolívia, na América Latina e no Caribe, pelo menos 1 em cada 3 sofreu algum tipo de violência em algum momento de sua vida.

María Noel Vaeza, diretora regional da ONU Mulheres, destaca que “embora nos últimos anos as sobreviventes e ativistas tenham levantado suas vozes para denunciar e condenar esse panorama por meio de movimentos como #MeToo, #TimesUp, #Niunamenos, #NotOneMore e #BalanceTonPorc, a violência contra adultas e meninas continua generalizada, normalizada e enraizada em nossas sociedades”. A executiva ainda aponta que a cultura do estupro é onipresente, uma vez que “nos rodeia em todos os países e regiões do mundo. Está na publicidade que materializa as mulheres ou hipersexualiza as meninas; nas “piadas” sexistas às quais as mulheres são expostas no local de trabalho ou em centros educacionais e em músicas que incitam a violência sexual.”
 
A campanha mostra que uma das causas da violência se deve à falta de empatia dos homens e mostra que a sociedade como um todo, através de suas normas sociais, minimiza os danos causados às mulheres e meninas vítimas da violência e, em muitos casos, atos violentos são justificados, revitalizando as pessoas afetadas e contribuindo para o ciclo de violência a que estão sujeitas.

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