“Ei gostosa!”, “Ô lá em casa!”, “Que delícia!”. Quem é mulher sabe o quanto essas frases podem gerar constrangimento e revolta, pois se trata de assédio e ele está presente nas ruas, em locais fechados ou até mesmo entre conhecidos. Mas o que fazer para que se torne público esse problema? A estudante Catharina Doria, de 17 anos, sabe.
Ela criou um aplicativo chamado Sai Pra Lá que permite registrar o tipo de assédio (verbal, físico, com assovios etc.) e o endereço aproximado de onde ocorreu. A ideia, segundo a jovem, é mapear as ocorrências para facilitar o combate ao problema.
Lançado na terça-feira (3), a ferramenta, disponível para os sistemas operacionais iOS e Android, registrou 300 registros de assédio e 3.862 curtidas na sua página no Facebook.