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Covid-19 | Leo Burnett e Mindminers mostram pesquisa sobre mudanças no comportamento do consumidor
20 de Março de 2020

Covid-19 | Leo Burnett e Mindminers mostram pesquisa sobre mudanças no comportamento do consumidor

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Com o objetivo de entender o comportamento dos consumidores referente à pandemia de coronavírus que se alastra pelo mundo, a agência de publicidade Leo Burnett em parceria com a MindMiners, empresa de tecnologia especializada em pesquisa digital, realizou um estudo sobre as mudanças de hábitos e de consumo, nível de entendimento e a preocupação dos consumidores sobre o vírus, como buscam se informar e a mudança na rotina do brasileiro já implementada após os primeiros impactos da COVID-19.

Realizada digitalmente entre os dias 13 e 16 de março, a pesquisa abrangeu as cinco regiões do país. Foram ouvidos homens (48%) e mulheres (52%) das classes A, B1, B2, C1, C2 e DE.

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“A Leo Burnett acredita que sua entrega vai além de propaganda, vendas e marcas, sobretudo para levar uma comunicação sem perder de vista o fundamental: o que é importante para as pessoas. Por isso, neste momento, queremos entender o nível de conhecimento, de preocupação e as ações individuais que estão sendo tomadas pelas pessoas sobre a COVID-19 para que possamos atuar de forma mais eficiente na difusão de conhecimento e mensagens”, comenta Tiago Lara, VP de Data & Estratégia da
agência.

Dentro da base de entrevistados, a preocupação sobre o impacto na economia no Brasil e no mundo aparece, com 52%, como a principal preocupação. Na sequência, vem o temor de que amigos e familiares contraiam a doença (48%), seguido pela possibilidade de falta de produtos nos supermercados (45%).

Mas, apesar desses temores, é possível observar que, até o momento, parte considerável dos entrevistados ainda não adotou as medidas indicadas para conter o surto do vírus. Analisando a abrangência nacional da pesquisa e suas diferenças regionais, o fato é que 48% dos entrevistados revelaram que ainda não estão evitando: sair para restaurantes/bares/baladas; utilizar transportes públicos; ir a eventos de trabalho ou estudo, reuniões com amigos e familiares e eventos musicais/artísticos. Esse resultado apresenta uma variação considerável quando compara-se 43,3% da classe AB com os 55% dos respondentes pertencentes à classe CDE.

Quando abordados sobre informação e desinformação, 82% dos entrevistados buscam notícias pelo menos uma vez ao dia, e 53% revelam ter aumentado consideravelmente a frequência do seu consumo por informação. Além da TV aberta (76%), os sites de notícias (77%) e as redes sociais (64%) estão desempenhando um papel central na disseminação de informações sobre a COVID-19, mesmo as redes sociais serem vistas como canais pouco confiáveis para informações tão importantes quanto essas.

Consumo em tempos de coronavírus 
Depois de saber sobre o aumento do número de casos de contaminação, os entrevistados afirmaram que passaram a tomar atitudes, como lavar as mãos, com mais frequência (68%), usar álcool em gel (63%), ficar mais tempo em casa (44%) e limpar assento/privada (15%), atitudes que estão começando a ter impacto na decisão de compra. 

Produtos de higiene pessoal (30%), produtos de limpeza para a casa (21%) e medicamentos (14%) lideram o ranking de categorias que, segundo os consumidores, induziram
a mudanças em seus hábitos de consumo. Pois, segundo os entrevistados, houve uma corrida por álcool em gel (83%), sabonetes líquidos (56%) e desinfetantes (45%). O papel higiênico, que mobilizou toda a Ásia e Europa, também começa a ficar escasso por aqui (38%).

A pesquisa ainda mostra um aumento do consumo de produtos não perecíveis entre as pessoas com mais de 36 anos de idade (45,8%) contra 24% entre aqueles com faixa etária menor.

 

O que ainda está por vir
Para 75,1% dos entrevistados, as próximas semanas aumentarão o número de infectados pelo coronavírus. Essa informação mostra que os hábitos continuarão mudando, principalmente no que se refere à compra de alimentos e bebidas para enfrentar possíveis dias de quarentena. Entre a base total de entrevistados, 41% já adiantaram que pretendem comprar mais alimentos e bebidas, e 27%, cancelar viagens.

Outra mudança é que as compras pela internet entre os entrevistados já cresceram 14%. Quando questionados sobre a próxima semana, esse número sobe para 24%, assim como usar mais serviços de delivery aumenta 19%. Sem dúvida, e-commerces e serviços de delivery têm diante de si uma grande oportunidade se souberem, antes de tudo, adotar as medidas necessárias para cuidar de seus colaboradores e de seus clientes.

O estudo traz ainda informações sobre o nível de conhecimento das pessoas a respeito do vírus; a clareza sobre o índice de letalidade; um comparativo de percepção de contágio entre COVID-19 e H1N1, vírus da Zika e ebola; e a preocupação das pessoas sobre o contágio com o grau de parentesco.

Clique aqui para ter acesso à todo o conteúdo da pesquisa.

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