Atuando há quase 25 anos no mercado da comunicação em Santa Catarina (grande parte nas emissoras de TV), a jornalista Maria Paula, aos 44 anos, se viu num momento comum para muitos profissionais: repensar a carreira. Deixou pra trás 12 anos na última emissora que estava empregada, a TV Catarina (Band Santa Catarina) e apostou na reinvenção profissional. AcontecendoAqui foi conversar com Maria Paula para trazer ao seu público – boa parte seus admiradores – para saber sobre seus planos e seu novo empreendimento.
O que te fez decidir por empreender e não continuar sua carreira na Televisão?
Meu descontentamento com a situação da TV onde eu trabalhava me fez avaliar o momento profissional. A decisão também foi motivada pelas transformações na mídia tradicional, por busca de crescimento, de novas dinâmicas e oportunidades que eu não teria na TV. Quero estar mais atualizada e contribuir com aspectos mais amplos da comunicação, com proposta de consultoria na área. Agora o meu desafio é ir além da competência de produzir, editar e apresentar telejornais ou programas de variedades. Tenho acompanhado e lido muito sobre o crescimento e a influência das mídias digitais, que têm importante espaço na geração de conteúdos diferenciados. Quero utilizar meu conhecimento nestes meios também.
Por quê a internet?
Porque o crescimento da utilização é evidente e as possibilidades que isto traz são fascinantes: novas plataformas, ferramentas, aplicativos… a mudança de comportamento das pessoas em relação à busca de informação também faz parte do processo. Além disso, a mudança no comportamento das pessoas na hora de comprar e de estabelecer relações. Quase metade da população mundial possui acesso à internet. Uma pesquisa da Cisco mostra que em 2021 este número subirá para 58%. A pesquisa trouxe também um dado interessante sobre tráfego de vídeos na web: até 2020 o fluxo será de 80%, uma tendência que deve ser adotada como estratégia para se diferenciar.
Qual o modelo do seu negócio? Investir em canal no Youtube em busca de visibilidade e monetização?
A ideia é ter uma visão ampla da comunicação e analisar cada caso, para trazer resultados para o negócio e promover o retorno no investimento . O nome do “jogo” é Comunicação Integrada. 360 e 720 graus: unir todos os níveis da comunicação para atingir os melhores resultados. Um dos serviços “chave ” para o sucesso é produzir e gerar conteúdos (basicamente em vídeos) para profissionais liberais e empresas que buscam mais do que divulgar produtos e serviços. Quero usar a minha “expertise “ como entrevistadora e repórter para promover o que chamo de “vídeos publicitários dirigidos “. São entrevistas ou reportagens com conteúdos previamente definidos. Eu elaboro roteiro, conduzo o bate papo e entrego o vídeo pronto para o cliente usar nas mídias deles. Ou seja, é um material com conteúdo personalizado e com qualidade também, desde a hora da captação, edição e finalização. Este conteúdo também poderá ser usado na elaboração de artigos ( textos ) para outras divulgações.
Tua proposta é focar em produções jornalísticas, comerciais ou em ambos?
Isto dependerá da necessidade de quem se interessar pelo meu serviço. Minha proposta é otimizar os esforços e ações de comunicação para atingir os objetivos dos clientes.
Já tem um formato definido e canais onde emplacar suas produções?
Nos canais dos próprios clientes: sites , páginas , Instagram e what’s app, por exemplo. Além de outras ações para integrar todos os esforços de comunicação. A primeira gravação de uma entrevista neste formato foi com o advogado criminalista Cláudio Gastão Filho. O assunto foi Tribunal do Júri e o vídeo foi postado na fanpage do escritório dele. Em 5 dias, a publicação teve mais de 46 mil visualizações e foi compartilhada 102 vezes.
Como as pessoas podem contatar você para eventuais produções ?
Através do facebook , LinkedIn , what’s app ( +55 48 9 9972 07 33) e e-mail ( [email protected] ). Hoje em dia não tem como não ser encontrada, né?