Publicidade
Entrevista com Carlo Manfroi e Edu Borges, agora sócios da nova Qualé
18 de Dezembro de 2017

Entrevista com Carlo Manfroi e Edu Borges, agora sócios da nova Qualé

Twitter Whatsapp Facebook

A partir de agora a agência passa a assinar Qualé Comunicação + Digital. Por que a alteração no nome, sendo que a agência foi uma das pioneiras nesse Mercado Digital em Santa Catarina?

Carlo – Quando fundamos a Qualé, em 2009, éramos o novo. Conquistamos inúmeros clientes e projetos assim que conseguimos explicar o que fazíamos. O mercado levou um tempo para entender, pois até então as empresas do segmento digital eram produtoras de site ou desenvolvedoras de sistemas, praticamente não existia agência de comunicação digital. Passamos um bom tempo catequisando e explicando que fazíamos planejamento e comunicação usando a plataforma digital, as redes sociais, produzindo sites, conteúdo, blogs, monitorando a marca, trabalhando SAC, e outros. Formamos muita gente, alguns inclusive alçaram voos para fora do país. Mas também pagamos um preço alto pelo pioneirismo, cometendo erros naturais a quem está à frente do processo, abrindo caminho em um novo mercado.

 

A Qualé está saindo do Digital?

Carlo – Ao contrário. O digital para nós é uma ferramenta como as outras, na qual nos especializamos durante anos e continuamos a atuar, mas já somos mais do que isso. Mudamos a estrutura societária. Hoje somos dois sócios, eu e o Edu Borges, ambos com muita experiência em comunicação, planejamento estratégico, construção de marcas e criação. E é esse foco que estamos evidenciando junto aos nossos clientes, o trabalho criativo somado à estratégia para todas as plataformas.

Edu – Eu e o Carlo nos conhecemos há muito tempo, fomos dupla de criação – eu na direção de arte e ele na redação – por quase 10 anos em Porto Alegre e Florianópolis. Depois tivemos passagens em várias agências do Estado como diretores de criação.

 

Você, inclusive, foi eleito diretor de criação do ano, pelo prêmio Sinapro / CCSC.

Edu – Sim, no 4º Prêmio Catarinense, não trabalhamos com a finalidade do prêmio, mas reconhecimento sempre é importante.

 

Geralmente em uma empresa as habilidades dos sócios são complementares. No caso de vocês, ambos são criativos…

Carlo – Nos últimos anos, a criação foi posta um pouco de lado em nome da instantaneidade e da tecnologia. Foi um equívoco promovido por diversas frentes do mercado: clientes, agências e fornecedores, que aceitaram entrar nesse jogo. Não nos eximimos da culpa, participamos disso. Mas olhando friamente, acredito que com atitudes assim a comunicação vira commodity. Não há diferenciação, a qualidade cai e sobrevive quem puder na briga por preço. Percebemos que podemos passar muito valor para as marcas com uma criação forte, estratégia definida e planejamento inovador.

 

 

E o que vocês oferecem de diferente nesse sentido? Estão resgatando o antigo modelo de agência de propaganda?

Edu – O antigo modelo morreu faz tempo, o que fizemos foi unir as novidades do mundo digital com o que temos de mais forte, que é o posicionamento de marca através de conteúdos de valor. É isso o que fazemos bem, e é o que vemos que as empresas mais precisam hoje em dia.

 

Como estão os projetos em andamento?

Edu – Estamos com diversas campanhas em criação, tanto para empresas privadas como para associações e companhias mistas no Brasil, como também trabalhos para outros países como a Irlanda, além de branding para personas e construção de marcas para empresas e grupos. Algumas em fase de produção.

 

A Qualé de hoje pode ser considerada uma agência boutique?

Edu – Não encaramos dessa forma por não acreditar nesses rótulos, que são uma forma antiga de olhar o mundo. Somos uma empresa aberta e transparente, prontos para entender a visão de cada cliente e adequar a sua realidade de mercado.

 

E sobre a nova postura adotada pela agência?

Carlo – Hoje a Qualé é uma agência completa porque entendemos que as empresas precisam de uma agência que atenda suas necessidades de uma ponta a outra. O foco está na excelência e na qualidade das entregas. Fechamos 2017 em crescimento e vemos um 2018 com muito otimismo.