Publicidade
Noruega se torna nesta quarta-feira (11) primeiro país do mundo a extinguir rádio FM
11 de Janeiro de 2017

Noruega se torna nesta quarta-feira (11) primeiro país do mundo a extinguir rádio FM

Twitter Whatsapp Facebook

A Noruega se tornará nesta quarta-feira (11) o primeiro país do mundo a trocar progressivamente a rádio em frequência modulada (FM) por um novo padrão digital, que permitirá enriquecer conteúdo e criar novas emissoras.

Segundo seus promotores, o sistema de transmissão digital de áudio (DAB, na sigla em inglês) permitirá aumentar as emissoras e enriquecer conteúdos a um custo oito vezes menor ao da FM, um sistema lançado nos Estados Unidos em 1945.

Publicidade

O sistema DAB é difundido por via hertziana, permite cobrir melhor todo o território, voltar a ouvir um programa (podcast) e difundir mais facilmente uma mensagem de alerta em caso de catástrofe ou em situações de emergência, afirmam as autoridades norueguesas.

“A grande diferença e a principal razão desta grande mudança tecnológica é que queremos oferecer uma melhor oferta de rádio a toda a população”, explica Ole Jørgen Torvmark, diretor da Digitalradio Norge, que reúne profissionais do setor, como a rádio pública NRK e a privada P4.

País com vocação para as novas tecnologias, a Noruega está há anos preparando a transição e o DAB e o FM convivem desde 1995.

Além disso, 22 estações de rádio em âmbito nacional já transmitem o sinal digital e ainda há espaço para outras 20, enquanto com a FM só era possível ter um máximo de cinco emissoras nacionais.

Muitos noruegueses acreditam, no entanto, que a mudança é prematura e segundo um estudo publicado no jornal Dagbladet em dezembro, 66% dos noruegueses são contrários ao desaparecimento total do FM (17% são favoráveis).

O processo de extinção da frequência modulada começará na província de Nordland em 11 de janeiro às 11h11 locais (08h11 de Brasília) e depois seguirá por todo o país durante todo o 2017, tornando obsoletos milhões de transistores.

Na Europa, países como Suíça, Grã-Bretanha e Dinamarca estão seguindo os mesmos passo, mas outros estão atrasados.

 

Fonte: Acaert com infos do JSC

Publicidade