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Tendência mundial, iniciada em grandes cidades para as pessoas fugirem do caos do trânsito diário, ganha adeptos por toda a parte. Só no Brasil, segundo dados do site Catho, aproximadamente 37,2% dos brasileiros economicamente ativos, já fizeram ou ainda fazem, home office. E a projeção é que esse número aumente em função das transformações que vêm ocorrendo no mundo do trabalho. Esse novo estilo de vida traz benefícios tanto para o empregador quanto para o empregado, e pode melhorar e muito a relação profissional, principalmente no quesito produtividade. É claro que nem todas as pessoas têm perfil para esse tipo de trabalho e nem todas as empresas têm cultura para essa prática. Ainda com dados da Catho, 60% dos adeptos do home office trabalham fora da empresa entre 1 e 2 vezes por semana.
Muitos profissionais de diversas áreas, como tecnologia, moda, publicidade, já trabalham em casa e desenvolvem projetos multidisciplinares com outros profissionais. Em alguns casos possuem vínculos empregatícios, mas na maioria deles, desenvolvem projetos customizados para empresas e marcas. No Brasil, são um grande mercado a ser conquistado por empresas de tecnologia e espaços de trabalho compartilhados. Mas, o que faz um profissional optar pelo home office? Vários fatores, entre eles, não perder tanto tempo no trânsito, acompanhar o crescimento dos filhos mais de perto, fugir de reuniões chatas e improdutivas (porque elas existem, sim!), e melhorar a qualidade de vida, influenciam diretamente na produtividade e no desempenho do trabalho que as pessoas desenvolvem. E quando você consegue equilibrar isso, todo o resto melhora.
Na Europa e dos Estados Unidos a prática de home office já vem acontecendo há muito tempo. É importante salientar que essa prática deve fazer parte da cultura corporativa da empresa, não dá para ser implantada do dia para a noite, só com o objetivo de diminuir despesas operacionais. Da mesma forma, uma pessoa não deve partir para o home office só porque é cool e todo mundo está fazendo isso.Antes de tomar qualquer decisão, você precisa se conhecer. Embora tenha mais autonomia e liberdade com seus horários, você fará muito coisa sozinho, então, é preciso pesar isso também. Negociação e conhecimento em tecnologia são fundamentais, pois a partir do momento da sua escolha, muitas situações dependerão somente de você. Lembre-se de que agora não dá mais para “abrir um chamado” e a pessoa de TI virá ajudar com seu notebook.
Seguem algumas dicas para quem está pensando em seguir por esse caminho:
- Separe um espaço da casa para desenvolver seu trabalho e deixe claro para quem convive com você que esse é o seu ambiente de trabalho.
- Estabeleça horários para desenvolver suas atividades e cumpra-os.
- Nada de trabalhar de pijama ou com “roupas de andar em casa”, viu?! Você está trabalhando e a atmosfera do ambiente ajuda a ser produtivo.
- Não se descuide de prazos e horários. Cumpra os prazos estabelecidos e nada de ficar trocando horários porque você dormiu até mais tarde.
- Invista em tecnologia e mantenha-se atualizado, sempre.
Para quem quiser se informar mais, a internet tem vários sites e artigos sobre o assunto. Também já tem bibliografia sobre isso, para quem ainda curte ler um bom livro.
Fique atento, porque se transformar é fundamental nesse novo cenário. e o home office está deixando de ser tendência e se tornando um estilo de vida.
Então, quem se habilita?
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