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Coluna Ozinil Martins | E você? Seu trabalho o faz feliz?
26 de Novembro de 2019

Coluna Ozinil Martins | E você? Seu trabalho o faz feliz?

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 26 de Novembro de 2019 | Atualizado 26 de Novembro de 2019

Pesquisa recente divulgada pela Michael Page e Page Personnel do PageGroup mostram que 8 entre cada dez profissionais do mercado se demitem tendo como causa fundamental a relação com sua chefia. A partir desta constatação e seguindo as diversas pesquisas que retratam e validam esta constatação, a pergunta a ser feita é por que a relação subordinado – chefia é, na maioria das vezes, conflituosa?

O amálgama que fortalece esta relação deve ser constituído, basicamente, a partir de objetivos comuns. Se os objetivos corporativos, explicitados e aceitos, pelo quadro funcional a relação entre líderes e liderados fica mais fácil de ser conduzida.

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As grandes empresas buscam, através da definição de suas competências gerenciais, definir critérios para buscar profissionais com competências afins para desenvolver os projetos corporativos. Este é o primeiro passo para buscar afinidades que tornem o trabalho mais interessante e colaborativo. Se a empresa aceita trabalhar com pessoas que não se comprometem com sua linha mestra de gestão, provavelmente, será fácil predizer um futuro conflituoso.

Há uma discussão que começa a tomar corpo quando se fala em buscar pessoas para trabalhar nas empresas; o que é mais importante: compatibilidade da pessoa com as competências gerenciais da empresa ou titulação acadêmica? Esta é uma discussão que promete! Como diz John Naisbitt – “Quando estiver sondando o futuro, procure exploradores de oportunidades, não os solucionadores de problema.” 

Não basta a procura, apenas, por profissionais qualificados; eles têm que ter afinidade com os princípios, competências gerenciais e a história da empresa. Complicado? Sim, mas essencial se quiser ter uma relativa permanência dos profissionais que fazem a diferença nas empresas.

Diz a pesquisa citada acima que, entre os principais motivos pelos quais as pessoas pedem demissão, estão: 

1 – Sentimento de que o chefe não é um líder;
2 – Ausência de perspectiva crescimento profissional e,
3 – Falta de feedback para o desenvolvimento profissional.

Com a cada vez menor oferta de pessoas qualificadas, apesar das titulações apresentadas, perder pessoas por não ofertar possibilidade de crescimento profissional, não dar feedback, que é um princípio básico de gestão de pessoas e, por não possibilitar as condições para a formação das lideranças, indica que as empresas estão desconectadas da realidade que estamos vivendo.

Todos sabem que as relações e condições de trabalho mudaram significativamente alterando a relação entre liderança e trabalhadores de maneira definitiva. Hora das empresas acordarem e prepararem seus quadros para os novos tempos.

Como diz o provérbio árabe “Um exército de ovelhas liderado por um leão derrotaria um exército de leões liderado por uma ovelha.”
 

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