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Coluna Ozinil Martins | Florianópolis: A ilha do Silício Brasileira!
30 de Julho de 2019

Coluna Ozinil Martins | Florianópolis: A ilha do Silício Brasileira!

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Por Prof. Ozinil Martins de Souza 30 de Julho de 2019 | Atualizado 30 de Julho de 2019

A NSC TV veiculou durante a semana finda, no Jornal do Almoço, matéria relacionada à tecnologia da informação. Sim, a cidade de Florianópolis transforma-se, aos poucos, no maior polo de tecnologia do país. Já é o setor tecnológico o maior arrecadador de recursos para a cidade, deixando o polo turístico para trás. A melhor noticia é que existem 2.000 vagas de emprego na cidade. Portanto, não dá mais para falar em desemprego, mas em mudança de perfil profissional e, esta é a realidade do mundo moderno. A característica dos países tecnologicamente desenvolvidos é ter áreas fortes no ensino técnico e em tecnologia. Enquanto isso, no Brasil, existem 13 milhões de desempregados, 11 milhões que acreditam que a Terra é plana e 40% de 2.000 jovens pesquisados entre 15 e 24 anos não acreditam que somos frutos da evolução. O recado aos jovens é claro; o futuro dispensa mão de obra braçal, o mundo precisa cada vez mais de pessoas que resolvam problemas e proponham soluções, pois fora disso não existe nenhum caminho viável. Qualificar-se para isso é essencial e aos estudantes de curso superior é importante que revejam suas opções; talvez o curso que esteja cursando não o leve a lugar nenhum! 

Odiosos Privilégios

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O privilégio, seja ele em qualquer dimensão, carrega uma carga de prepotência, normalmente, contra os mais desvalidos. Aproveitar-se da ignorância da grande maioria do povo para locupletar-se a custa de sua miséria é inconcebível. O fato é que os privilégios beneficiam, sempre, aqueles que já usufruem de benesses em demasia. O Congresso Nacional existe em função do povo, pois lá estão seus representantes legitimamente eleitos. Por que, então, os privilégios absurdos que existem para os representantes do povo? Quando comparamos o Congresso brasileiro ao Congresso de países desenvolvidos as diferenças são absurdas; enquanto uns dormem em quitinetes, os nossos têm auxílio moradia; enquanto uns pagam suas refeições do próprio bolso, os nossos têm verba de representação; enquanto a maioria dos políticos no mundo aposenta-se pelo sistema previdenciário comum, os nossos têm seu próprio sistema de aposentadoria. Sem falar na maldita isonomia que assola o país em benefício dos que mais podem e em desfavor aos que nada têm. Se o judiciário tem, o legislativo e o executivo tem que ter igual ou parecido. As aposentadorias de poderosos no país são de envergonhar qualquer cidadão decente que trabalhou anos a fio para receber migalhas para mal e mal manter sua dignidade. Hora de o Congresso atuar para o bem comum! O fim dos privilégios, em qualquer nível, é imperioso!

O Presidente do STF e sua decisão imperiosa

Já dizia o nobre Ruy Barbosa que “a pior ditadura é a do poder judiciário, pois não há a quem recorrer.” Pois, Sua Excelência, o Presidente do STF com uma só canetada ameaça, caso a decisão não seja revista em novembro de 2019, transformar o país em refúgio para o dinheiro mal ganho em qualquer parte do mundo. Verdade! O Brasil corre o risco de servir de abrigo ao dinheiro de organizações criminosas do mundo. Ao exigir, contrariando o próprio escopo do COAF e da Receita Federal, que as apurações de ocorrências duvidosas só sejam analisadas com autorização judicial, ele decreta o fim de ambos os órgãos que perdem as finalidades para as quais foram criados. As versões do porque tal decisão foi tomada nos remete ao terreno da conspiração e penso que não devem ser levadas a sério, mas o dano desta decisão, se levada em frente, será a transformação do país em pária internacional, com a saída de órgãos internacionais que combatem o crime organizado. A decisão, a priori, está nas mãos do plenário, em novembro. È esperar tempo demasiado para revogar uma decisão absurda e que só interessa aos que não têm compromisso com o Brasil. A Procuradora Raquel Dodge entrou na terça feira passada com recurso contra a decisão do STF. Que o bom senso prevaleça!

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