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Coluna Fabrício Wolff | A comunicação à alma
20 de Janeiro de 2020

Coluna Fabrício Wolff | A comunicação à alma

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Por Fabrício Wolff 20 de Janeiro de 2020 | Atualizado 20 de Janeiro de 2020

 

“Sem música, a vida não faria sentido”. A frase do famoso filósofo alemão Friederich Nietzsche encerra a máxima do quão importante é a música na vida das pessoas. Sabemos que a arte comunica. As expressões artísticas, de maneira geral, têm exatamente esta função: comunicar o sentimento do artista no momento de sua produção. A música, no entanto, tem uma ligação ainda mais intrínseca com cada pessoa. Ela é a expressão de arte mais facilmente compreendida pelas pessoas, a que toca a alma do ser humano com mais facilidade.

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Há muitas teorias que podem explicar este fenômeno: desde o fato de que o bebê já ouve canções de ninar desde o útero ou logo após o nascimento até a facilidade do ser humano ser tocado pela melodia, o que não requer qualquer conhecimento artístico prévio, nem profundo. Logo, a música é muito mais acessível à imensa maioria das pessoas e, inevitavelmente, acompanha a todos nós durante a vida.

Mais do que comunicar, é das mensagens mais perfeitas. Ela é compreendida com a alma, com o coração… uma linguagem universal que não dá lugar aos indesejáveis ruídos de comunicação (aqueles que causam mal entendidos durante o processo comunicativo). Logo, a música é uma mensagem compreendida como poucas em nosso cotidiano de constante troca de informações, sinais, mensagens… comunicação. A música simplesmente “diz”. E a gente entende. Simples assim.

Quando a música é executada com maestria, esta comunicação, além de perfeita, torna-se ainda mais bela. Esta é a especialidade, por exemplo, da Camerata Florianópolis em seu extenso e diversificado repertório. Ouvi-los é uma espécie de encantamento. Você para no tempo, esperando que ele também não passe. A gente torce para que o espetáculo nunca termine. É uma simbiose perfeita do poder da comunicação da música com uma execução que potencializa esta comunicação.

Tão importante quanto a história de 25 anos completada em 2019, é o trabalho da Camerata que busca aproximar a música orquestrada do público. Além do repertório erudito, é comum ver o grupo fazendo espetáculos de estilos variados como o rock (Queen, Bohemian Rapsody – que ainda não tive a oportunidade de assistir), trilhas de filmes consagrados, óperas, e parcerias na linha do MPB e pop, como as com Lenine, Dazaranha, Expresso, entre outras.

Também não é incomum vê-los tocando em espaços públicos. E esta popularização da música de qualidade é fundamental para que a comunicação através da música seja feita com propriedade e valor artístico. A música comunica a todos nós. Que as mensagens tenham qualidade a ponto de tocar a nossa alma e agregar valor à nossa existência.

 

 

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