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Coluna Endeavor | Mídia paga: como alcançar clientes no Google e no Facebook
27 de Dezembro de 2016

Coluna Endeavor | Mídia paga: como alcançar clientes no Google e no Facebook

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Investir em mídia paga em redes sociais e sites de busca não é necessariamente caro e pode ser muito efetivo, desde que você conecte sua empresa com o público-alvo ideal, entregando a informação certa no momento certo. Segundo Felipe Spina, especialista em Marketing Digital e compra de mídia da Resultados Digitais, muitas empresas com bons produtos ou serviços pecam na distribuição, impedindo que eles cheguem a potenciais consumidores.

Segundo ele, a mídia paga é um excelente canal para gerar a entrega de leads – consumidores com interesse inicial – enquanto o tráfego orgânico é construído a longo prazo. Se a sua empresa está presente na internet, a mídia paga precisa fazer parte da estratégia de marketing para distribuir o conteúdo. Para quem já decidiu investir nessa ferramenta, porém, sempre ficam muitas dúvidas. Google ou Facebook? Muito ou pouco dinheiro? Com a ajuda de Felipe, tentamos esclarecer esses pontos.
Investimento inicial

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Diferentemente de mídias como televisão, na internet não é necessário colocar milhões de reais de uma só vez para fazer uma campanha. É possível começar com um budget pequeno e realizar testes. Ou seja, a empresa desenha uma estratégia, pensa em um público-alvo e compra anúncios online. Por alguns dias, testa se realmente está atraindo o público desejado e se está gerando alguma conversão. Se estiver, dá para aumentar o gasto. Se não, é melhor rever a estratégia. “Uma empresa de software, por exemplo, que precise gerar Leads. Pode começar com pouco dinheiro. Se gerar Leads qualificados, se os vendedores estiverem vendendo para esses Leads, ela pode acelerar o investimento. Como a gente diz, abre a torneira para trazer mais resultado”, explica Felipe.

O Facebook sugere como padrão um investimento inicial de R$ 20 por dia. Mas o mínimo obrigatório é R$ 1 por dia. Se sua empresa quiser colocar R$ 5 por dia, tudo bem, desde que alguém esteja acompanhando o quanto esse investimento está gerando de resultado. “Não tem problema começar com pouco, a grande sacada é que a empresa vai precisar de um tempo para testar e validar se está funcionando. Com R$ 5, vou precisar de muito mais tempo para entender se minha campanha deu certo”, diz.

Facebook x Google
O Facebook tem quase 100 milhões de usuários ativos mensais no Brasil. O Google domina a tal ponto os sites de busca que “dar um Google” já se tornou a expressão padrão na hora de sugerir uma pesquisa. Na hora de investir, qual deles escolher? Felipe recomenda a utilização de ambos, de uma forma híbrida. Até porque cada um permite atingir o público de uma maneira.  Entenda as diferenças:

 

Facebook
Investir na maior rede social do mundo permite ampliar o relacionamento com clientes e possíveis clientes além direcionar eles para seu site em posts patrocinados. Uma vantagem do Facebook são as audiências customizadas, que facilitam que sua empresa trabalhe com um segmento de usuários determinado e delimitado por você. Essa audiência pode ser pessoas que visitam a página de preço (também conhecido como fazer retargeting para essa página) ou sua base de emails importada no Facebook para trabalhar com anúncios mais específicos para esse público.

Além disso, o Facebook gera uma demanda que talvez não existisse. Quem curtiu uma página de culinária, por exemplo, pode ser impactado por um anúncio de um evento de gastronomia. O usuário, mesmo que não tenha planos de ir a um evento de gastronomia ou nunca tenha pesquisado sobre isso, pode acabar se interessando pelo anúncio. É uma demanda gerada pela segmentação. É possível mirar usuários de acordo com a empresa em que trabalham, escolaridade, data do aniversário, modelo de celular.

 

Google
No Google, ao contrário do Facebook, seu anúncio vai aproveitar uma demanda já existente. Se alguém procurar por “tênis de corrida” e sua empresa for um ecommerce de artigos esportivos, não seria bom que ela aparecesse para o usuário como sugestão? Essa é a ideia do Google AdWords: entregar conteúdo relevante para pessoas que estão fazendo uma busca específica.

A dica aqui é evitar divulgar a página inicial da sua empresa. Divulgue a campanha para uma Landing Page, uma página de destino focada em conversão e com uma melhor experiência para quem está pesquisando. Voltando ao exemplo do tênis de corrida, ao clicar no anúncio, o usuário não deve ser direcionado para a home (página principal do site), onde estarão anunciados também camisetas e bonés, por exemplo. Ele deve ser direcionado para a página que mostra as opções de tênis disponíveis.

 

Métricas para acompanhar os resultados
As principais métricas que existem para acompanhar tanto em Facebook Ads como no Google AdWords são as taxas de conversão, um indicador de eficiência da sua campanha para saber se as pessoas realmente estão fazendo alguma ação do seu site. Para calcular, basta dividir o total de conversões pelo número de visitas na página.

Outra métrica que não pode ficar de fora é o custo por Lead gerado ou Aquisição (pode ser uma venda ou cadastro importante), também chamado de CPA (Custo Por Aquisição). O cálculo é total de gasto na campanha dividido pelo número Leads gerados. Não esqueça do gasto da campanha – sempre é bom ficar de olho para não tomar nenhum susto futuramente do valor investido em anúncios.

 

Quem cuida da campanha?
Sua empresa pode contratar um negócio para planejar o investimento em mídia paga digital ou ter um funcionário que cuide disso. No momento inicial, quando o gasto é menor e ainda estão sendo feitos vários testes, o ideal é cuidar internamente da estratégia. Conforme os investimentos aumentam, é possível contratar outra empresa para tomar conta e ter algum gestor monitorando o trabalho.

 

Erros comuns
Há alguns erros que as empresas cometem quando investem em mídia paga digital. Um deles é colocar uma campanha no ar sem programar uma pausa. Se o responsável pela campanha esquecer de encerrá-la, o dinheiro continuará sendo investido diariamente.

Escolher o público alvo-errado também é comum. Por isso, é importante pensar bem no que faz sentido para a sua empresa. A dica de Felipe é trabalhar com públicos mais específicos. Fazer um anúncio amplo geralmente traz um volume maior de Leads, mas nem sempre qualificados.
É fundamental rastrear a campanha, para saber o retorno que ela deu. Há quem esqueça de colocar os códigos de acompanhamento do Google Analytics e outras ferramentas que mapeiam a interação com o usuário. Imagine que uma equipe iniciou uma campanha e gastou R$ 500 mil. O chefe desse time vai querer saber que diferença isso fez. Sem o acompanhamento corretor, não haverá nenhum número para apresentar.

 

Melhores práticas
Já falamos que a mídia paga deve fazer parte da estratégia de qualquer empresa na internet. O ideal, segundo Felipe, é fazer campanhas semanais ou mensais. A empresa precisa descobrir qual canal funciona melhor para sua audiência. Google e Facebook são os mais populares, mas alternativas como LinkedIn, Instagram, Twitter e YouTube são ótimos canais dependendo dos objetivos. Faça testes: não existe receita de sucesso. Não deixe de testar novas segmentações de público-alvo. Por fim, acompanhe o dia a dia e faça alterações rapidamente se o teste não estiver trazendo resultados.

Se a sua empresa quer entrar em um funil de vendas, precisa de um canal de atração. Esse canal pode ser a compra de mídia dentro da metodologia de Inbound Marketing. A distribuição certa vai acelerar seu contato com os clientes e mostrar resultado para investidores. Se você tem dúvida de como fazer o passo-a-passo de uma campanha ou em qual canal começar, o próprio Felipe já escreveu um eBook sobre “Mídia Paga para Inbound Marketing” e não deixe de conferir nosso curso online e gratuito de Marketing Digital.

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