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Coluna Ana Lavratti: Henrique Fogaça, um chef forjado a fogo
23 de Agosto de 2019

Coluna Ana Lavratti: Henrique Fogaça, um chef forjado a fogo

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Por Ana Lavratti 23 de Agosto de 2019 | Atualizado 23 de Agosto de 2019

 

Que Henrique Fogaça é o chef mais “popular” do Brasil, reconhecido a distância pelo estilo, a voz, as tatuagens cheias de histórias e a criatividade na cozinha, isso todo mundo sabe. Mas nas Aulas-shows que vem realizando país afora – compartilhando os desafios de conciliar a vida de empresário, celebridade do Masterchef e ditador de tendências – Fogaça revela muito mais…

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Nesta quinta à noite, com o Palazzo delle Acque lotado em Nova Veneza, remexendo as panelas no risoto de ossobuco, Fogaça extrapolou os ingredientes da receita. Abrindo o coração, confessou os ingredientes do próprio caráter que o levaram a chegar onde chegou, liderando quase 400 colaboradores em restaurantes com propostas essencialmente diferentes: Sal, Cão Véio, Jamile e Sal Grosso.

 

Com determinação e autenticidade, o jovem Fogaça largou a faculdade de Arquitetura, largou a faculdade de Administração, largou a vida de bancário, quebrou um negócio de comida de rua… até conseguir afunilar todo o conhecimento absorvido na faculdade de Gastronomia num negócio forjado a ferro, fogo e coragem, onde até o fogão era de segunda mão.

 

Sucesso de público e crítica, o Sal hoje ultrapassa a condição de restaurante com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro. Conta também com um disputado serviço de Eventos, levando a comida onde os convidados estiverem. Para dar conta do recado, o chef superstar mantém a mãe por guardiã – provando e opinando sobre as receitas – e segue fiel a sua intuição, sentindo a vibração já no aperto de mão.

 

Entre seus pupilos, por exemplo, menciona o caso do Lucas, funcionário de um despachante que buscou pessoalmente uma vaga no grupo, não tardando a migrar da condição de calouro à carreira internacional. Seis anos depois de imergir na cozinha do Fogaça, já trabalha em Portugal, em casa estrelada pelo guia Michelin.

 

Pai de três filhos, sendo a primogênita portadora de uma síndrome severamente limitante, a ponto de aos 12 anos Olívia só se alimentar por meio de sonda, Fogaça também exercita a veia de chef criativo como consultor do projeto Chefs Especiais. Afinal, como diz, “comida não é artigo de luxo”, e o desafio do cozinheiro é encontrar cores, texturas e sabores que valorizem o alimento… despertando sentidos, fazendo sentido.

 

No vídeo, a seguir, tem um pouco do Fogaça no almoço oferecido no Ristorante Veneza, dentro das comemorações de 40 anos da Rede Bistek, e um pouco da Aula-show, ministrada por Henrique Fogaça nesta quinta-feira, 22 de agosto.

 

 

Gourmandises:

 

Chegando a hora! Neste sábado, dia 24, tem McDia Feliz em todo o país, com a venda dos lanches revertida para crianças em tratamento contra o câncer no Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, e no Hospital Infantil Jesser Amarante Faria, em Joinville. Neste ano, o vale lanche para um Big Mac sai por R$ 17,00. Então, todos convocados a comer sanduíche no sábado, porque a causa é nobre!

 

Em Coqueiros, o Boteco Zé Mané comemora oito anos servindo uma feijoada com oito horas de duração. A festa começa ao meio-dia e segue até a noite, com o samba de Jandira Souza, Elô Gonzaga, Verônica Kimura e o Grupo Entre Elas.

 

Domingo, dia 25, tem Festival Sabores do Brasil dedicado à culinária gaúcha nos restaurantes do SESC em Santa Catarina. Para os fãs de maionese, polenta com ragu de linguiça, carreteiro, costela e sagu, entre outras delícias, o buffet é cobrado por quilo.

 

 

 

 

Acompanhe a colunista Ana Lavratti também no Instagram @analavratti

 

Na Galeria de Fotos, tem o encontro com Henrique Fogaça e os encantos de Nova Veneza, que desde o ano passado é reconhecida como a Capital Nacional da Gastronomia Italiana.

 

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