O grande desafio para as marcas de saúde e bem-estar é mergulharem fundo no universo científico das ciências humanas e ao mesmo tempo serem criativas. Um dos objetivos das marcas é se adaptar, evoluir e criar experiências que possam ajudar principalmente na cura de doenças.
O foco principal deve ser sempre o paciente e ele deve ser também o foco de toda a comunicação de marcas e trazer para o universo dele um trabalho criativo e diferenciado, agregando valores mesmo numa área que é cercada de regulamentações e regras que precisam ser seguidas.
Como ser genial apesar de tantos obstáculos?
A resposta é engajamento, citou o palestrante John Fidelino, Diretor de Criação da agência de comunicação Interbrand Health.
3 fatores são muito importantes e que se deve levar em conta para a comunicação desta categoria:
Significância, Autenticidade e Conteúdo.
“Atualmente é muito difícil dar relevância criativa à campanhas de saúde e bem-estar,principalmente por causa das regulamentações que existem e que proíbem que você produza qualquer ideia. É muito difícil contar piadas nas campanhas na área da saúde. Você não pode por exemplo colocar pílulas em uma taça de Martin”, explicou o publicitário
Ciência e tecnologia trabalham juntas para ajudar as pessoas a entenderem melhor suas vidas e elas existem para salvar a vida delas.
É possível usar criatividade para isso
Não podemos perseguir muito este caminho, mas há maneiras de encontrarmos a criatividade neste tipo de comunicação.
Cada indivíduo tem um pensamento diferente sobre o que é criatividade e é preciso ter contexto na comunicação já que nem tudo que se produz é criativo.
Como poderíamos atualizar a indústria de saúde e bem-estar e expressar a categoria com elementos significativos e sermos ao mesmo tempo diferentes?
Como 3 marcas ícones poderiam ajudar seus pacientes e cuidar deles?
Imagine o seguinte cenário: Apple, Nike e Virgin trabalhando também na indústria da saúde e bem-estar.
Virgin: Esta marca trabalha muito bem na comunicação do seu espaço físico. E como seria o Hospital da Virgin? Seria uma área muito mais confortável e num ambiente que iria celebrar a saúde através de uma linguagem que ajude a melhorar o entendimento das pessoas, o espaço humano, instalações com entretenimento e voltadas para a saúde e fazer com que os momentos de espera sejam uma experiência agradável.
Nike: Uma empresa que trabalha muito bem a imagem do atleta em si, teria uma linguagem que aproximaria os equipamentos e aparelhos médicos de acordo com a sua empresa. Não somente nas embalagens do produto mas clínicas esportivas que ajudem os médicos com soluções robóticas e não somente os consumidores.
Apple: Usando a sua tecnologia para criar produtos e serviços que possam adicionar valores adicionais ao consumidor.
As marcas que respeitamos não iriam rejeitar a área da saúde se elas resolvessem atuar nelas, mas iriam buscar profundamente em como entender e se aproximar das pessoas com audácia e confidência para atrair o consumidor e buscar relevância e presenteando o consumidor com uma enorme experiência com produtos e serviços. Estas marcas ajudariam a criar enormes valores para os consumidores e, ao mesmo tempo, seriam bem criativas na área da saúde. Não apenas perseguindo a criatividade mas a paixão naquilo que elas acreditariam em estar nesta categoria.